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EXTRATO DE SEMENTE DE UVA – VITIS VINIFERA- O ANTIOXIDANTE DO REJUVENESCIMENTO

By 24 de fevereiro de 2011Nutrição

Estudos demonstraram que o extrato de sementes de uva (vitis vinefera) atravessa a barreira hematoencefálica com razoável facilidade. É um antioxidante excepcionalmente poderoso, A experiência mostra que este nutriente é um agente de primeira importância nos resultados observados entre doenças neurodegenerativas. A nutrição celular feita com extrato das sementes de uva oferece efeito protetor no controle da glicose sanguínea para o diabético (STRAND 2004).

Propriedades: as proantocianidinas são extraídas das sementes de uva (Vitis vinifera). Entre os efeitos reportados, destacam-se propriedades antioxidantes, e efeitos ligados à saúde capilar e à permeabilidade, além de possibilitar o controle do colesterol. O extrato de semente de uva é utilizado por sua capacidade de combater radicais livres. Em numerosos estudos, o extrato mostrou potencial como antioxidante, ainda melhor do que a vitamina E (Hirose, 1984; Maffei, 1994; Uchida, S. 1987 a). As Proantocianidinas são de 15 a 25 vezes mais potentes que a vitamina E para neutralizar radicais livres de ferro e de oxigênio, que atacam os lipídeos. Dois estudos conduzidos em ratos sugerem que o extrato de semente de uva reduz os níveis de colesterol LDL, e aumenta os níveis do bom colesterol (HDL), através do aumento do transporte reverso de colesterol, reduzindo sua absorção intestinal e aumentando sua excreção através dos sais da bile (Tebib, 1994a; TebibPesquisas iniciais in vitro sugerem que o extrato de semente de uva é citotóxico para as células do melanoma (Kashiwada, 1992). Outros estudos in vitro sugerem que o extrato de semente de uva reduz a pressão sangüínea, inibindo a enzima de conversão da angiotensina.

Indicações: efeitos cumulativos do envelhecimento e redução do risco de doenças degenerativas; má distribuição do fluxo de sangue microcirculatório no cérebro e coração; insuficiência arterial/venosa crônica nas extremidades; fragilidade capilar alterada e permeabilidade (na diabetes mellitus); microangiopatia da retina, edema dos nódulos linfáticos, veias varicosas; diminuição do colesterol LDL;

De todos os componentes presentes na Vitis vinifera, os compostos fenólicos, especialmente as proantocianidinas, têm despertado interesse em estudos clínicos e experimentais. As proantocianidinas são antioxidantes naturais encontradas no extrato da semente da uva. Estudos recentes demonstraram que o uso de um bioflavonóide proantocianidina em modelo de lesão renal por glicerol, também extraído das sementes de uvas, melhorou significativamente a histologia renal com redução do volume tubular e dos restos celulares tubulares. Foi identificada também recuperação da função renal e sugerido que a melhora histofuncional pode-ria ser atribuída ao relaxamento vascular determinado pela protoantocianidina.

Em modelo de isquemia também pôde ser observado o efeito renoprotetor das protoantocianidas. Demonstrou-se que o pré-tratamento com uma mistura de bioflavonóides em ratos submetidos à isquemia renal bilateral protegeu a função com elevação da depuração de creatinina e redução da creatinina plasmática. Observou-se ainda melhora histológica caracterizada por redução da necrose tubular na faixa externa da medula externa No presente estudo o efeito renoprotetor da Vitis vinifera se confirmou. O pré-tratamento com o fitoterápico mostrou melhora significativa da depuração de creatinina. Os dados referentes à peroxidação lipídica ressaltaram o efeito antioxidante da Vitis vinifera.

Neste estudo, o ensaio sobre o papel antioxidante da Vitis vinifera mostrou, com relação à dosagem de peróxidos e MDA urinários, a redução dos níveis da peroxidação lipídica, fortalecendo a hipótese relativa ao efeito antioxidante da Vitis vinifera.

Em síntese, a Vitis vinifera confirmou de forma inquestionável o efeito renoprotetor provavelmente relacionado ao seu efeito antioxidante. Ressalte-se o uso em pacientes de risco para lesão renal aguda, como aqueles de terapia intensiva, cujos agravos e exposição às toxinas são diversos e nos quais a prevalência dessa síndrome é particularmente constrangedora (até 70%). Estudos que avancem nessa investigação utilizando outros modelos de lesão em diferentes sujeitos, serão de grande valor para melhor compreensão dos ramos da lesão e alternativas terapêuticas na rabdomiólise. Os resultados deste estudo demonstraram melhora da função renal associada à redução dos níveis de peroxidação lipídica, fortalecendo a hipótese relativa ao efeito antioxidante da Vitis vinifera (MARTIN et all 2007)

Na opinião de (SCHLEIER 2004), cascas e sementes de frutas como pilriteiro (cratego),casca de romã, semente de uva, semente de lichia e outras possuem poder antioxidante relativamente alto, e podem ser fontes ricas de antioxidantes naturais. O efeito antioxidante das frutas analisadas não pode ser atribuído apenas ao teor de compostos fenólicos, mas ao resultado da ação de diferentes compostos presentes

nas frutas, e a possíveis efeitos de sinergismo e antagonismo ainda não conhecidos.

Uma mistura de casca e semente de uvas demonstrou poder de prevenção da glicação de proteína in vitro.

O extrato de semente de uva teve efeito inibitório contra aterosclerose em camundongos, e o mecanismo possível pode estar relacionado com o decréscimo nos níveis de triglicérides séricos, colesterol, e lipoproteína oxidada de baixa densidade (LDL) e com a anti-peroxidação. Os extratos de diferentes variedades de uvas empregadas possuem ação antioxidante superior à vitamina C, devido à presença de compostos tânicos e flavonóicos nesses extratos.

O potencial antioxidante das cascas de uva é transferido para o vinho produzido a partir das mesmas. Correlações estatisticamente significantes entre atividade antioxidante e conteúdo fenólico (polifenóis totais, catequinas, e antocianinas) foram encontradas tanto para cascas e vinhos. Todos os polifenólicos geralmente aumentaram com o grau de maturação, e a maior concentração foi observada nas cascas.

Procianidinas diméricas, triméricas oligoméricas ou poliméricas explicam muito da capacidade antioxidante superior das sementes de uva. Os 3 principais constituintes fenólicos das sementes de uva (catequina, epicatequina e ácido gálico) contribuíram juntos para 26% da capacidade antioxidante de derivados da uva.

Sementes de uva desidratadas, após a destilação alcoólica do bagaço, ainda mantêm altos níveis de flavanol, e atividade antioxidante significativa, mesmo após submetidas a altas temperaturas. Tais subprodutos podem ser considerados fontes baratas para a extração de flavanóis antioxidantes, que podem ser usados como suplementos dietéticos ou na produção de fitoterápicos. Os resíduos da vinificação fornecem um extrato com poder antioxidante comparável ao BHT e ao extrato de alecrim (Rosmarinus officinalis L.).

O extrato de semente de uva atua diminui os índices oxidativos em indivíduos fumantes.

No mecanismo de inibição de dano oxidativo cerebral, as catequinas isoladas são mais efetivas que seus polímeros, e os polímeros de baixo peso molecular são mais efetivos que aqueles de alto peso molecular. Em estudos farmacológicos, a excreção urinária dos metabólitos de GSP derivados dos respectivos monômeros não mostrou variação com a administração de diferentes substâncias (ácido gálico, catequina ou epicatequina), sugerindo que apenas os monômeros de GSP são absorvidos e metabolizados.

O decréscimo significativo da atividade da ácido graxo sintetase, em animais portadores de focos neoplásicos, alimentados com extrato de semente de uva, sugerem um mecanismo de prevenção do câncer hepático.

A pesquisa farmacológica realizada em diversos países vem maiores detalhes as ações terapêuticas e preventivas da uva e do vi nho passado pela tradição popular, e comprovando o emprego dês derivados como importante auxiliares na manutenção da saúde.

Fontes:

MARTIM, Elisabete Cristina de Oliveira, PINTO Carolina Ferreira , WATANABE Mirian

VATTIMO Maria de Fátima Fernandes. Lesão Renal Aguda por Glicerol: Efeito Antioxidante da Vitis Vinifera L* Acute Kidney Injury by Glycerol: Antioxidant Effect of Vitis Vinifera L. Revista Brasileira de Terapia Intensiva Vol. 19 Nº 3, Julho-Setembro, 2007 – http://www.scielo.br/pdf/rbti/v19n3/v19n3a04.pdf ARTIGO ORIGINAL

SCHLEIER, Rodolfo. Constituintes Fitoquímicos d e Vitis vinifera L. (UVA) INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS HOMEOPÁTICOS FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE SÃO PAULO – 2004

http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/Monografia_Vitis_vinifera.pdf

STRAND, Ray D. O que seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você. 2004: São Paulo.- M. Books do Brasil Editora Ltda.

Colaboração também de:

http://www.psleo.com.br/pl_fr_uva.htm

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