
Até quando?
Quanto ainda?
Nesse marasmo tolo de vida.
Sem sonhos.
Sem ilusões.
Sem desilusões.
Com mesmice
Com Bizarrices.
Oh viver esdruxulo…
Oh viver maçante….
Quiçá seja breve.
Essa espera da partida….
Que seja só de ida….
Para nunca mais aqui retornar….
Ser vivente….
Ser pensante….
Ser viajante….
Do caminho e do caminhar…
Sossega a ânsia
Da discrepância do aqui estar….
Quem sabe agora esse ser alcance
O que tanto resolveu buscar.
A busca do sentido
Do aqui estar….
Que agora já não sem tempo descobre…
Que sentido nenhum tem de aqui estar…
E lágrimas descem…
E lágrimas amortecem um pouco esse caminhar.
Nada aqui o faz querer desejar.
Nada aqui para querer ficar.
Oh partida…
Quando ainda será?
O ser somente almeja
Nunca mais aqui querer desejar.
Quer retornar ao nada.
E no nada, nada mais almejar.
Oxalá esteja próximo.
Esse retornar.
Fechar os olhos para esse mundo
E não mais acordar….
Simplesmente desintegrar.
31-8-25 21:00 (eu)